sábado, 12 de março de 2011

fizeste promessas que muitas das vezes nunca cumpriste, fizeste escorrer pelos meus olhos desde lágrimas de raiva até lágrimas de saudade. fiz coisas por ti que se calhar muita gente não conseguia fazer metade. fizeste-me mais forte, mais segura, porque me amavas. e eu sabia, que em todas as partes deste mundo, existia alguém que me dava valor. e eu sabia, que eras tu que por mais asneiras que fizesses e dissesses, ias estar sempre presente no meu coração. deixaste-me uma ferida do tamanho deste universo e agora peço-te que a leves, peço que alguém a tire porque eu não consigo viver com esta mudança. e eu peço para ser feliz mas vejo isso num caminho muito longo. tentaste de tudo para me levar ás nuvens, e eu tentava retribuir-te com a minha amizade. passamos por muito neste ano, e neste ano, nos meus olhos as lágrimas ainda não estão secas. e sobre ti eu tenho ainda tanto por escrever, e sobre ti eu podia fazer um livro. tanto me fazes feliz como me pões num canto a chorar, e eu não queria que isto tivesse sido assim. fartei-me de ser assim, tão inocente e frágil, queria ser forte mas as lágrimas não ajudam. percebe que fazes parte de mim, percebe que preciso que continue tudo igual. mas percebe também que já estava habituada às tuas palavras de amor e de conforto, que estava habituada em ser só eu na tua vida. e percebe, que eu não sou de ferro e tenho sentimentos, ciúmes e saudades. e ver tudo o que passamos a andar para traz e a perceber que fui trocada, custa-me. ainda não me habituei ao facto de não me amares mais. e espero, que sejas feliz já que eu não o sou. fizeste-me muita coisa, mas eu dejesote o melhor seja com quem for. pode já não ser igual mas eu vou continuar a sentir-me em casa quando estou contigo, sinto-te como um irmão por vezes, e espero que eu não tenha deixado de ser uma irmã para ti. és parte da minha vida e não vale a pena fingir que me estou a borrifar para ti, porque isso era a maior mentira que eu possa dizer. lembro-me de tudo como se fosse hoje, lembro-me da nossa primeira saída, da nossa primeira conversa, de todas as figuras que fizeste à minha frente, do primeiro amo-te, do primeiro abraço, das primeiras promessas, das chamadas de boa noite, quando passei a ligar-te todas as noites, eu lembro-me daquela segunda, daquela sexta e daquele dia de chuva. eu lembro-me de quando me compras-te os primeiros presentes, dos primeiros textos, da primeira foto, do quanto já me fizeste rir, das gravações, do primeiro olhar, das nossas músicas, do quanto já me apeteceu matar-te, eu lembro-me de tudo o que passamos como se fosse hoje, e por mais que tente tirar-te de cá de dentro eu não consigo. porque? porque me és tanto? como me disseste um dia, eu sou apenas um capitulo na tua vida, um capitulo que ia demorar a fechar. mas ontem ele fechou e todas as promessas se quebraram e todas as coisas que pareciam que iam acontecer, aconteceram. foi tudo deitado para o lixo, porque? não sou suficiente. por mais que me digas que me adores eu sinto falta daquelas coisas que ninguém me dizia e que agora pertencem a outra pessoa. sinto falta de um ''amo-te'', sinto a tua falta e a falta de nós. eu queria-te chamar de novo melhor amigo, mas tenho medo de me arrepender novamente. quero estar bem mas não consigo, quero deixar de ser egoísta mas eu só vejo como vai ser a partir de agora o meu futuro. eu amo-te muito nuno gonçalo de paula pais. 

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