segunda-feira, 27 de junho de 2011

no meio de tanta gente, de tantas multidões e tantas oportunidades, de tantas pessoas e tantas saudades, só olho para ti. só tenho olhado para nós. mas mais que olhar para a nossa relação, também ligo aos meus medos, e esses sei que também têm fundamento e não os tenho por ter. desculpei-te tudo, tudo mesmo. mas se nunca te esqueci, também nunca me esqueci do quanto me fizeste sofrer. e hoje eu enterrei tudo isso, que agora não passam de memórias, de um capitulo. à uns meses para cá, nunca, mas mesmo nunca em qualquer momento da minha vida, pensei voltar a estar tão perto de ti. porque só vieste quando eu te esqueci? porque só vieste quando eu tinha metido na minha cabeça que o 'nós' nunca ia existir? hoje ainda estou a tremer, ainda estou a pensar nesta tarde, ainda estou a pensar se te envio uma mensagem, e a esperar por algum sinal teu. nada, absolutamente nada. sabes o que sinto? eu também não sei, como é que queres que te diga. e tu, o que sentes? nunca me disseste exactamente, nunca me o confirmaste. quando se ama, ama-se de  verdade. e não sei mesmo se esse é o teu caso. eu sei o que é amar porque te amei a ti. eu sei o que é sofrer porque sofri por ti. eu sei o que é ter uma desilusão, mas não foste só tu que me a deste. é por isto que tenho medo. apareces do nada na minha vida, no preciso momento que te tinha enterrado nas minhas memórias mais fundas. depois chegas, dás-me a volta a cabeça, mudei muitas das minhas decisões já feitas por tua causa e ainda me pergunto porquê. realmente continuo sem saber. já tenho saudades tuas, já tenho saudades dessa tua coisa que não sei o que é, mas deixa-me hipnotizada. desculpa se não foi como tu querias. desculpa qualquer coisa. só te peço, não me deixes. só não te queria perder de novo. doí tanto, mas tanto.
eu amo-te, sabes bem.

2 comentários:

  1. ora essa! não tens nada que agradecer :) ohh, muito obrigada Mariana. e sim, és absolutamente linda!

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