domingo, 11 de setembro de 2011

não consigo mais lidar com esta escuridão, trancada neste quarto e sufocada pelas 4 paredes. és e continuarás a ser a chave de tudo, então abre-me esta porta e deixa-me entrar na tua sala de novo. iluminas o meu ser e todo o meu redor. a tristeza tornou-se tão constante que já me consigo conformar com a dor, e dormir sobre as tuas palavras, acordando de novo com uma dor no peito. aqui sem ti, o meu coração suspira, engulo a seco mais uma hora que não dizes nada, e na minha cara as lágrimas secam. à noite dou voltas na cama e vejo as imagens de quando estive contigo. de cinco em cinco minutos verifico se tenho alguma mensagem e o meu coração bate forte quando vejo o teu nome lá escrito. infelizmente são poucas as vezes que isso acontece. e dessas vezes nada passa de mais uma palavra ou outra que previ que dissesses, secamente. continuo neste quarto, quando acordo o meu corpo perde as forças. amanhã vou ter de me levantar e seguir com a rotina, que me sufoca. amanhã vou ter de dizer que está tudo bem e mostrar um sorriso. amanhã vou mentir com todos os dentes e desejar ver-te na rua. hoje apenas vou esperar pelo dia de amanhã, porque estou farta do de hoje, e provavelmente amanhã a esta hora irei pensar o mesmo. mais uma noite a chorar, desconsolada. fechar os olhos contigo no pensamento e abri-los continuando igual. és a primeira coisa que me vem à mente, antes de pensar na roupa que irei vestir ou se vou tomar banho. sinto saudades, saudades de simples coisas que completavam a minha vida. como falar contigo. se te perder acho que as coisas perdem o sentido, e talvez a cor. seja a música alegre ou triste, faz-me chorar. não me quero mentalizar que te perdi, não quero, só quero que tudo volte ao seu sítio. tu ao meu lado.

eu amo-te D.

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