sábado, 14 de maio de 2011

tudo começou com um comentário: ''és lindo''. a partir daí, conversas longas, parvas, até estúpidas. trocas de números, saídas, palavras bonitas. falávamos todos os dias, e começavas a fazer parte da minha rotina, do meu sorriso, começaste a fazer-me sentir especial, todos os dias, a todos os segundos, minutos, horas, dias. tempo esse, que sem ti, começava a perder o sentido. tempo esse, que sem ti, era vazio. tempo esse, que sem ti, era tempo desperdiçado. e tu afastaste-te, e eu senti-me estúpida, e eu senti-me burra, e eu senti que tudo o que me dizias era mentira. mas acima de tudo, eu senti a tua falta. eu senti falta das tuas supostas mentiras. eu senti falta de ti, e puff, lá se foi o meu sorriso. raramente, dizias-me uma palavra ou duas, nada demais. estavas diferente comigo, muito diferente. via-te muitas vezes, cumprimentava-te, e nesses dias eras tu que nunca me saia da cabeça. e nesses dias, eram dias diferentes. porque tu, estavas neles. porque tu, fazias-me feliz com uma tão simples amizade. passou um mês, tentei esquecer as saudades que sentia, mas à tempos, quando te vi, nunca mais consegui esconder esta saudade, esta amizade, esta coisa que nem sei que nome tem. nem quero imaginar, nem pensar, nem sequer saber o que é isto. o que é isto? não sei. nem quero saber. só quero esquecer, mas não consigo, não consigo! porque és assim comigo? e porque tudo mudou desde aquele dia? tenho tantas saudades de estar contigo, e eu quero tanto, mas tanto dar-te um abraço neste momento. e tu dizes que gostas muito de mim, que tens saudades minhas, que isto e que aquilo, mas a quantas dizes isso? eu sou tão cega ao ponto de estar-me a meter nisto sabendo que não vou sair daqui bem. porque sou tão estúpida? eu sei de tudo. eu sei o que fazes. eu sei o que se passa. eu sei que não passo de um brinquedo, e continuo a fazer-me de burra. e eu continuo a fingir que estou bem, por fora. e eu continuo a sofrer todos os dias com o facto de tudo o que me dizes, é pura mentira. é pura ilusão. isto custa, isto dói, isto martiriza-me a todos os minutos, saber, que não passo de um simples passatempo. o que vale é que gosto, muito, mas mesmo muito de ti.

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