sexta-feira, 24 de junho de 2011

 Tenho saudades...
tenho saudades daqueles dias em que me deitava nas tuas pernas e punha a câmara naquela pedra para tirarmos uma fotografia. tenho saudades daqueles dias em que te deitavas na relva, e me pedias a câmara para tirares fotos aos comboios. saudades daqueles dias em que te dava o braço e me davas montes de beijinhos. saudades daqueles dias em que te ia visitar à amato e me davas aqueles abraços tão lindos. saudades daquele verão que foi só nosso, em que me enviaste mais de duas mil mensagens e era tudo o inicio de uma linda história. os problemas eram dos mais estúpidos sem importância e éramos mais unidos que nunca. tenho saudades daqueles dias em que nunca tínhamos passado por todas estas discussões, e que nunca tive de sofrer e derramar as piores lágrimas. saudades daqueles dias em que me davas provas verdadeiras que me amavas, daqueles dias em que amuavas e daqueles dias em que tirávamos mais de cem fotos. tenho saudades da nossa primeira saída, das nossas chamadas de boa noite até às mais perversas, do primeiro amo-te por mensagem, do primeiro abraço, dos nossos sítios, do nosso primeiro abraço, da nossa primeira foto, da nossa primeira discussão e do nosso primeiro ano. tenho saudades de quando te ligava todas as noites, jogávamos àqueles jogos parvos, imitávamos animais e fazia-mos gravações. contava-te as novidades e cada segundo da minha vida. de quando adormecias e já não dizias coisa com coisa. saudades daqueles dias em que falavamos o dia inteiro, em que me acalmavas, em que falar contigo era o que mais gostava de fazer. saudades daqueles dias em que me fazias textos, me escrevias frases, me perguntavas ''já te posso ligar?'' saudades daqueles dias em que me paravas as lágrimas, dizias que tinhas saudades minhas, saudades daqueles dias em que éramos irmãos, em que sobrevivíamos a tudo. tenho saudades tuas e de tudo o que construímos. és o meu melhor amigo, és o meu ponto de abrigo, és aquela pessoa com quem não tenho vergonhas e com quem passei tudo. quero tanto, mas tanto, de volta a nossa amizade. nuno, amar-te é tão pouco.

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